Considerações
do ônibus do futuro para o futuro e o futuro do ônibus.
Greves de ônibus, de
cobradores, de fiscais e de motoristas, de sindicato dos rodoviários. Protestos
de estudantes, e da população. Protestos
de uns e revolta de outros, críticas de mais alguns, incompreensão de mais
outros tantos.
Aumento de passagem, redução
de tarifa, isenção de impostos, renuncia fiscal, cobrança de custos e
apresentação de planilhas. Problemas, incertezas e dúvidas, cálculos, recálculos
e insatisfações. Dissídios coletivos das classes trabalhadoras e aumento do
combustível, todas as variáveis se influenciam umas as outras e retorna-se ao
ponto zero, ao ponto das negociações.
Dificuldades no transito e
no transporte publico. Excesso de carros transitando e carência de ônibus nas
ruas em horários de pico e no retorno do trabalho para casa. Ninguém circula de
madrugada com tranquilidade, muito menos com facilidade, são grandes as
dificuldades. E a cidade de Natal/RN com tantas universidades, tantas faculdades,
tantos cursos técnicos e tantas escolas.
Com tantas tecnologias, com
tantos cursos e recursos tecnológicos, com tantos estudantes precisando colocar
em pratica suas ideias e conhecimentos, com tantos professores e mais tantos
consultores e outros tantos pesquisadores. Tem foguetes para ir ao espaço, mas
não há ônibus para chegar ao foguete. Como disse Rubem Berta, presidente da
Varig (1959), precisamos de condução para chegar ao aeroporto, porque o avião
já está no aeroporto e não adianta aumentar a sua velocidade..
E com tantas possibilidades
de solicitar e receber, em obter e conseguir recursos junto a governos estadual
e federal, junto a fomentadores e incentivadoras da pesquisa, para
financiamento de projetos e ideias. Com tantas incubadoras aguardando ideias
novas, para testar, pesquisar e implantar.
A cidade tem e teria as
condições reais e necessárias para montar e de montar, idealizar e criar um
ônibus automatizado e computadorizado, capaz de avaliar os cursos e os percursos.
As relações entre distancias percorridas, km a km, km por km e, contando passageiro
por passageiro transportado. Custos de combustíveis por trechos e horários
diferenciados.
O ônibus futurista serviria
para montar, remontar e desmontar rotas. Para calcular planilhas de custo das
atuais linhas existentes, bem como oferecer serviços de consultoria a outros
municípios e a outras empresas onde elas estivessem. Alem de testar novas
linhas que antecipadamente poder-se-ia saber os custos antecipadamente e
prioritariamente de uma linha antes da licitação. De posse de todas as
informações de determinada linha e/ou percurso cada prefeitura teria condições
de saber o custo-benefício e oferecer ao empresariado de transporte, e este
condições de saber o custo e o retorno financeiro da linha.
Um ônibus confortável,
climatizado, arrodiando e arrudiando, dobrando e rebolando em cada esquina, percorrendo
as ruas de Natal em horários diversos e situações adversas, com catracas na
porta de entrada e na porta de saída, com a intenção de calcular volume de
passageiros que entram e que saem em trechos percorridos.
Um ônibus dotado de uma tripulação
com motorista, cobrador e auxiliar para atuar como informante do que acontece
em cada viagem além de pesquisar e oferecer ajuda e ainda coletar informações,
reclamações e sugestões de usuários.
Uma ideia a ser sugestionada
e direcionada a montadoras de carrocerias de ônibus, onde estas estariam
testando junto aos passageiros e condutores as condições ergométricas e
conforto de cada um, passageiros portadores ou não de necessidades especiais,
cobradores portadores ou não de necessidades especiais. Riscos e a saúde do
trabalhador.
Se a cidade e o estado estão
na ponta do continente, também é preciso ter tecnologia de ponta e ideias que
avancem adentro. Gestão de transportes é gestão da qualidade, gestão de
recursos, gestão de qualidade de vida para usuários e rodoviários.
Considerações
do ônibus do futuro para o futuro e o futuro do ônibus.
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Natal - Parnamirim/RN ─ 06/06/2013
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Roberto
Cardoso
(Maracajá)
Cientista Social
Jornalista
Científico
Sócio Efetivo do
IHGRN
(Instituto
Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)
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