terça-feira, 17 de junho de 2014

A desconstrução do conhecimento (5)



A desconstrução do conhecimento (5)



Um professor tem no mínimo dois meses para formular e preparar, uma prova ou teste de avaliação. O bom professor consulta a grade curricular, os tópicos e a matéria lecionada. Investiga provas anteriores já aplicadas e corrigidas. Faz buscas em uma ilimitada bibliografia para elaborar uma boa prova, consciente e inteligente. E o sistema de ensino estabelece padrões para aplicações e correções de provas, testes e avaliações. O aluno tem a necessidade de provar por escrito, que sabe o que foi dito em sala de aula, sem argumentação. O aluno deve gerar um documento, uma prova escrita e documentada, de próprio punho, que determine a dimensão do seu conhecimento sobre um determinado assunto.

A avaliação escolar estabelece uma prova cabal. Embora ninguém possa ou deva ser obrigado a criar provas contra si. A quebra do princípio da não auto-incriminação. Aquele que tira a nota máxima, prova que sabe toda a matéria, mesmo que o conteúdo da avaliação não contemple todo o conteúdo exposto. Por outro lado aquele que não atinge uma nota desejada ou satisfatória termina por provar que não sabe nada, sobre o conteúdo exposto. Não há a alternativa de não fazer a avaliação.

Qualquer tipo de prova contra o réu que dependa (ativamente) dele só vale se o ato for levado a cabo de forma voluntária e consciente, em GOMES, Luiz Flávio. Princípio da não auto-incriminação: significado, conteúdo, base jurídica e âmbito de incidência. Disponível em http://www.lfg.com.br 26 janeiro. 2010. 

Uma “pedagogia do paredão”, como a citada e desejada por Che Guevara, onde para ir para o paredão de fuzilamento não seriam necessárias, medidas judiciais. Tal como o estudante deve fazer a prova aplicada pelo professor sem argumentação, sem justificativa de indisposição, atraso ou prorrogação. Um professor ou fiscal de prova é a lei. E o ator social dominado, acata as regras e os comportamentos de dominação, para usufruir da mesma dominação.

Alguns professores parecem ter atitudes tomadas pelo ódio. Quando seriam necessárias provas judiciais para encaminhar alguém a pena de morte, a reprovação. Um professor pode não utilizar provas judiciais ou de conhecimento para reprovar um aluno. O professor tem autoridade para dar 1,0 pontos; da mesma forma como também tem autoridade não dar 0,5 pontos.  Um professor é a espada e a lei, garantido e resguardado pela instituição.

Mestres e doutores voltados à pesquisa utilizam de um conhecimento e reconhecimento público para emitir resultados de suas analises e observações. Acompanhamos, vemos, observamos e convivemos com mestres e doutores com ampla produção bibliográfica atacando a chamada classe média. Uma classe trabalhadora e produtora da economia de um país.

O presidente Getúlio Vargas é o ex-chefe de governo mais estudado. O próximo ex-chefe estado mais estudado deverá se o ex-presidente Luis Inácio. Despertou da classe operária, chegando ao comando administrativo de um país. Mesmo com pouca instrução acadêmica, hoje faz palestras para um publico seleto. Getúlio e Lula criaram relações de amor e ódio dividindo a população.

Getúlio minimamente deixou como obra póstuma para engrandecer a bibliografia nacional, seus discursos, seu diário e sua carta de despedida. Ficamos agora no aguardo da bibliografia a ser produzida e deixada por Lula.

O ex-presidente Lula, surgido da classe operária, foi eleito presidente. Facilitou a produção de conhecimento gerando fontes e fomentos, de pesquisas e informações, para a academia do conhecimento. Hoje faz coleção de títulos de doutorado, fato que caracteriza um jogo de poder e de interesses entre as classes dominantes do conhecimento e do poder.

As Universidades Federais sempre trabalharam em prol do governo. Grupos e núcleos estratégicos. Pesquisando e produzindo conhecimento, nas diversas áreas do conhecimento, da sociologia a tecnologia. A distribuição de certificados, de diplomas e titulações vulgariza o poder representativo adquirido.

Entre Natal e Parnamirim/RN ─  14/06/2014







Texto produzido para:
O Jornal de HOJE – Natal/RN
Palavras Chaves: gestão; qualidade; conhecimento

Palabras Clave: gestión; la calidad; el conocimiento

Key Words: management; quality;  knowledge




CMEC/FUNCARTE
Cadastro Municipal de Entidades Culturais da Fundação Cultural Capitania das Artes

Natal/RN




Roberto Cardoso






Votação

JULHO a OUTUBRO de 2014

Informática em Revista-Natal/RN

Candidato
DESTAQUES DO MERCADO - INFORMATICA 2014
Categoria: Colunista em Informática
Categoria: Segurança da Informação



INFORMÁTICA EM REVISTA |ANO 8 | Nº 89 |PAG 20
 DEZEMBRO 2013 | NATAL/RN
PRÊMIO
DESTAQUES DO MERCADO - INFORMATICA 2013
Categoria Colunista em Informática





Cientista Social
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Colunista/Articulista
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Sócio Efetivo do IHGRN
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