Qualidade e segurança do calcanhar ao cotovelo
AIREP TGQ SBFN 1900 HZ CAVOK 20/12 ETA FMN SBNT 2000 HZ CST 20/12
Esta poderia ser uma mensagem de uma aeronave se aproximando do aeródromo AIRN NAT AS. E quando chegar nas proximidades de Touros/RN, na Ponta do Calcanhar as comunicações serão mais frequentes por estar dentro da área de aproximação e controle do terminal, administrado e controlado por DEPV-ANAC.
Dos acidentes geográficos no perímetro costeiro, da Ponta do Calcanhar em Touros/RN até a Ponta da Canela em Pipa – Tibaú do Sul/RN, passando pela Ponta do Cotovelo em Parnamirim/RN as comunicações, entre os pilotos das aeronaves e o solo, via torre de controle, são as principais ferramentas, com a participação direta de recursos humanos especializados na qualidade e segurança do pouso e decolagem.
Toda aeronave horas antes da partida precisa informar o seu plano de voo à autoridade competente no controle do espaço aéreo. — Tal como um plano de negócios: partindo de um lugar para chegar a outro. — O plano de voo constará de destino, altitude de voo, estimativa de tempo do voo, informações sobre da tripulação, escalas previstas e escalas alternativas para casos de emergências. Baseado nestas informações o voo será autorizado com definições e determinações das vias a serem percorridas. Como numa cidade, existem vias expressas no ar, com mão e contra mão. Afastadas por espaços e/ou por altitudes, umas das outras.
Da mesma forma os adeptos de voo livre, parapente e similares, tem regras de voo e procedimentos de segurança a serem respeitados. Bem como um espaço definido, dias e horários de voos. Uma área a ser utilizada, reconhecida e autorizada por autoridade competente, proporcionando segurança no seu próprio voo e nos voos de aeronaves como aviões e helicópteros, que possam transitar pelo mesmo espaço aéreo. Devem possuir um brevê habilitando-os a voar e permanente contato com órgãos de controle e proteção ao voo. Conhecer um pouco da física atmosférica com suas intempéries, e noções de primeiros socorros.
Os adeptos de parapente além da segurança e da qualidade da pipa, contam com um equipamento de individual de segurança - EPI, como capacete para proteção da caixa craniana roupas adequadas e outras proteções proporcionando segurança e qualidade de voo, do cotovelo ao calcanhar. Botas resistentes protegendo os pés, a canela, o calcanhar e o tendão de Aquiles, em um impacto na descida, no pouso. E proteção nos cotovelos, pois é preciso estar preparado aos imprevistos de um pouso forçado no meio de galhos e matas, arames farpados e uma infinidade de imprevisões.
Aguardando QSL
Roberto Cardoso
Surveyor
Técnico em Meteorologia
Cientista Social
Cientista Social
Sócio Efetivo do IHGRN
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