sábado, 16 de novembro de 2013

Gestão da Qualidade na palma da mão ( 2)

A Gestão da Qualidade nas palmas das mãos (parte 2)


O homem desde sempre desejou poderes e posses, os poderes e desejos fluíam de suas mãos. Em tempos remotos ao recolher animais soltos no pasto, e contar animais ao final do dia, era possível fazer tais tarefas de controle em pequenos rebanhos com o uso das mãos e dedos, com maiores rebanhos a tarefa tornava-se mais complicada. Outros sistemas e métodos deviam ser utilizados. O sistema pode ter evoluído do uso das mãos ao uso de pequenas pedras separadas que podiam corresponder ao numero total de animais ou frutos colhidos e etc. Comparando as quantidades de pedras separadas aos itens a serem contados ou conferidos, as posses e desejos.
Ainda hoje na região de Natal/RN, ouvimos clientes e comerciantes em transações comerciais de compra e venda de produtos agrícolas usarem o termo “uma mão de milho”, número correspondente a cinquenta espigas. Pessoas que, quer sejam clientes ou comerciantes, quando questionadas a explicar a razão de tal numero, não fazem a menor ideia do porque, uma informação que ficou perdida no tempo.
Uma mão de milho: Tomando-se por base o uso pratico das mãos fica fácil deduzir a razão de “uma mão de milho” representar a quantidade de cinquenta espigas. Partindo da premissa de que compradores, ou mesmo participantes de uma agricultura familiar, em uma época remota, não sabiam como contar, não conheciam e nem não sabiam utilizar os números, só tinham as mãos para controlar suas colheitas e produções, em suas vendas e suas compras, suas posses e seus desejos. Então aplicavam o uso das mãos para uma gestão de quantidade no controle de seus estoques.
Deduzindo: Sendo o milho um alimento milenar, o possuidor ou comerciante, ou para armazenar ou para negociar sua produção, primeiro era necessário saber o total de espigas possuídas. Deveria então montar lotes de dez espigas, cada um, empilhando as espigas em sequencias, e maneira cômoda, superpostas em quantidades de quatro, três, duas e uma espiga (4 + 3 + 2 + 1 = 10), totalizando dez. O numero resultante, é a quantidade correspondente ao total de dedos das mãos. Bastava olhar para as mãos e olhar para o lote e ver as mesmas quantidades, embora não soubesse contar, mas sabia quantificar, comparar. Crianças ainda sem contato com a matemática, escolhem moedas pelas quantidades e não por valores impressos.
Concluindo: Era a única maneira de fazer uma comparação das quantidades de espigas com algo imutável que conheciam. As mãos, um instrumento que todos possuíam. Uma estratégia, oferecida pela natureza e pela anatomia. Ambas as partes de uma negociação poderiam ter a certeza que não fora lesado em uma contagem ou transação.
Evoluindo e reforçando a hipótese: Com a mão espalmada, aberta, com os dedos estendidos, o possuidor, ou o segundo personagem, ou o comprador indicava que desejava ficar com cinco lotes de dez espigas que correspondem a um total de cinquenta espigas. Uma mão totaliza cinco lotes de dez espigas cada um, e que corresponde a um total de cinquenta espigas.
Com a evolução na comodidade de transporte, até hoje uma saca de milho contém cinquenta espigas, salvo acordos entre fornecedores, agricultores, clientes e comerciantes.
Curiosamente a maioria de pencas ou palmas de bananas contidas em um cacho tem doze bananas, uma conta e separação feita pela própria natureza. Muitos locais, que ainda não utilizam balanças, comercializam bananas em dúzias.
Com o tempo e a evolução foram criados cadernos e planilhas, canetas e maquinas de calcular. Com conceitos simples a gestão da qualidade pode ser efetuada com as mãos sem uso de maiores tecnologias e neologismos. Bastando para isto partir do numero cinco, sejam elementos ou passos a serem dados, em um processo. E evolutivamente usando múltiplos de cinco em analises mais evoluídas e mais complexas.
Com o numero cinco, com cinco dedos, com cinco passos, cinco etapas podemos criar ferramentas de analise e gestão, criando modelos interativos para obter resultados.


Entre Natal e Parnamirim/RN ─  16/11/2013
Texto disponivel em:


Escritor
Fundação Cultural Capitania das Artes
FUNCARTE
Natal/RN. 2013

Jornalista Cientifico
Curso de Capacitação
FAPERN
Natal/RN, 2012

Membro do do IHGRN
Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte
Natal/RN, 2012
Roberto Cardoso
(Maracajá)

ESTRATEGISTA


Cientista Social
Jornalista Científico
Reiki Master & Karuna Reiki Master

Colunista em Informática em Revista




Indicação  ao PREMIO DESTAQUES DO MERCADO na categoria Colunista em Informática na publicação Informática em Revista.



sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Gestão da Qualidade na palma da mão (1)

A Gestão da Qualidade nas palmas das mãos (parte 1)


O poder vem das mãos, o poder e o conhecimento esta nas mãos de cada um. Energeticamente falando, uma força astral dá poder às mãos. Jesus fez curas com as mãos. O Reiki, a Cura Prânica e o Jhorei são praticados com as mãos. São as mãos que escrevem, são as mãos que oram unidas e pedem aos céus uma orientação. São as mãos que seguram e apoiam, prendem e soltam. As mãos participam dos abraços e dos cumprimentos, das braças e dos comprimentos. São as mãos que mostram os tamanhos e as alturas, apontam e indicam as direções e as posições. Controlam indivíduos e multidões.
Um dos primeiros meios e instrumentos de controle e contagem dos animais, das criações, dos pertences e dos bens, dos homens, foram com as mãos, a partir do uso dos dedos e das mãos. Historias mostram homens contando rebanhos com pedrinhas em um saco ou uma sacola, a cada animal uma pedra dentro ou fora do saco ou da sacola. Nem sempre foi possível encontrar pequenas pedras ou transportar as pedras por longas distancias. As mãos estão sempre presente em todos os lugares e em todas as situações.
O homem nasce com as mãos fechadas como que querendo dominar e segurar o mundo e morre com as mãos abertas como não tendo nada para levar. Enquanto vivo e na Terra, tem as mãos como seus auxílios.
As primeiras contagens dos homens chamados de primitivos, e das crianças, jovens e adultos, ao aprender as primeiras noções da matemática, foram e são feitas através das mãos, com o uso das mãos e dos dedos. Tabuadas podem ser aprendidas e decoradas com o uso das mãos. Utilizamos o sistema decimal por razão dos dez dedos, quando aprendemos a contar. Ábacos também utilizam múltiplos de dez.
Adquirimos e armazenamos produtos, como contamos o dinheiro, por dezenas, centenas e milhares, por serem todos múltiplos dos números de dedos. Cédulas e moedas são confeccionadas e usadas, a partir de uma unidade monetária, passando a segunda cédula ou moeda valer duas unidades monetárias. Somando uma nota ou moeda de valor unitário (1) mais duas notas ou moedas de valor monetário dois (2) somam um total de cinco, o total de dedos em uma mão (1 + 2 + 2 = 5).
Duas notas de cinco somam dez, o total de dedos de duas mãos. A partir do valor monetário dez (total de dedos das mãos), surge uma nota de valor monetário vinte (os dedos das mãos mais dedos dos pés). Onde somando uma nota de valor dez e duas notas de valor vinte chegamos ao total de  cinquenta (10 + 20 + 20 = 50).
Historicamente restou um sentido figurado da mão de ferro, ou ter o poder nas mãos. Ate mesmo de ter as pessoas na palma da mão. Hoje vivemos um momento que as informações e os poderes também estão na palma da mão. Através de pequenos aparelhos com nomes e poderes diversos, que cabem na palma da mão.
Palms Tops são utilizados na captação de informações e coleta de dados, um aparelho já muito utilizado pelas empresas de serviços de distribuição de água ou energia elétrica. Muitas empresas de serviços públicos ao fazer leituras de relógios e hidrômetros já emitem na hora o boleto de pagamento, o poder associado ao dever.
Com um telefone celular podemos acessar pessoas distantes, informações na internet e participar em grupos com programas próprios para determinadas finalidades e objetivos.
Vendedores e representantes de algumas industrias também já fazem pedidos de mercadorias diretos à fabrica, à depósitos ou à representações comerciais, através de aparelhos na palma das mãos, conectados à internet.


Entre Natal e Parnamirim/RN ─  15/11/2013
Texto disponivel em:


Escritor
Fundação Cultural Capitania das Artes
FUNCARTE
Natal/RN. 2013

Jornalista Cientifico
Curso de Capacitação
FAPERN
Natal/RN, 2012

Membro do do IHGRN
Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte
Natal/RN, 2012
Roberto Cardoso
(Maracajá)

ESTRATEGISTA


Cientista Social
Jornalista Científico
Reiki Master & Karuna Reiki Master

Colunista em Informática em Revista




Indicação  ao PREMIO DESTAQUES DO MERCADO na categoria Colunista em Informática na publicação Informática em Revista.



segunda-feira, 21 de outubro de 2013

GQ & QG (8)


Gestão da Qualidade e Qualidade da Gestão (Parte 8)

 

Um antigo ditado popular diz que o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil, e as formigas continuam carregando a nossa plantação para fora do país (“Santo do pau oco e o contrabando de minerais”. Fev/2013 por: Cardoso R.). Agora com mais evolução e tecnologia transportam a produção em aviões e navios, otimizando o tempo de transporte e as variedades de modais e embalagens. Exigindo uma qualidade cada vez maior dos produtos, determinam e fornecem as sementes que devem ser utilizadas, restringem determinados produtos agrícolas, que eles mesmos inventaram outrora, como uma solução para a lavoura. Analisam a água utilizada e mecanizam a lavoura vendendo seus próprios equipamentos, denominados agora de implementos agrícolas.

Maquinas e equipamentos agrícolas são climatizados, para melhor conforto do operador. Possuem sistemas de iluminação que possibilitam um trabalho noturno, tornando a agricultura extensiva uma rotina de 24h. Conectados a satélites por equipamento GPS, permitindo assim uma antecipação do volume da safra durante a colheita. Quem detém as informações de colheita detém um controle do mercado, um controle da bolsa de mercadorias, disputada em bolsas internacionais.

Vão assim transformando e estocando nossas mercadorias e matérias primas em seus grandes formigueiros de alem mar. Acabaram com as suas reservas minerais. Agora agregam valores a seus produtos e serviços, que tem mais valor nas suas cotações em dólares. Estão sempre à frente na história antecipando os destinos do planeta, controlando os rumos econômicos, financeiros e geopolíticos.

Dentro dos seus próprios conceitos descobriram novas terras, com autorização da Igreja declaram-se donos destas novas terras descobertas. Como colonizadores, exploraram o que podia ser explorado com as tecnologias e necessidades da época. Continuaram a explorar outras áreas do planeta. Como imigrantes determinaram o que plantar. Como se semeia, como se cuida da plantação e como se colhe a produção. Continuam a exercer atividades no setor primário, secundário e terciário, agora com valores agregados de tecnologia e tempo de pesquisa, tempo de civilização e tempo de conhecimento. Cuidam de tudo, para se prevenir das condições adversas, do frio, da fome e da guerra.

Povos estrangeiros sempre foram as nossas ameaças externas (Threats) e mal conseguimos unir nossas forças (Strenghts) para enxergar algumas oportunidades (Opportunities) para diminuir nossas fraquezas (Weaknesses) e contornar as nossas necessidades. Nos ensinaram a analise SWOT e não percebemos que precisamos uma analise SWOTN (and Necessity, need). Identificamos nossas necessidades, mas não a solucionamos satisfatoriamente, contornamos fazendo de conta que não existem e mais tarde elas aparecem com outros sintomas e outras características, e o ciclo continua "Tudo como dantes, no quartel de Abrantes", uma expressão idiomática de origem histórica.

Aprendemos a lição tal qual nos é ensinada. Para iniciar uma boa gestão da qualidade é preciso uma analise SWOT - Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). Traduzimos mas não entendemos que pode ser usado a terminologia FOFA ─ Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças. Traduzimos e não aplicamos, ocorre o status no uso da versão original, a histerese do habitus.

Não traduzimos tudo que é importado para ter uma oportunidade de trabalhar em uma multinacional. Mas todo poder que dita uma regra a ser seguida gera argumentos e instrumentos para ser derrotado. Com o tempo descobre-se o calcanhar de Aquiles ou como usar a funda de David.

Fatores internos são aqueles que podem ser controlados e fatores externos aqueles que não podem ser controlados, e os países chamados desenvolvidos sempre foram os fatores externos incontroláveis. A economia de bens e produtos tem por finalidade atender o mercado externo, mas não atende o mercado interno procurando criar uma força interna maior e capaz de pelo menos se equilibrar com as forças externas.

 

Jornal Metropolitano

Parnamirim/RN

 
Entre Natal e Parnamirim/RN ─  21/10/2013
 
 
 
Roberto Cardoso
(Maracajá)
 
 
 
 

 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

GQ & QG (Parte 7)


Gestão da Qualidade e Qualidade da Gestão (Parte 7)

 

A história infantil dos Três Porquinhos e o Lobo Mal mostrou a evolução e a qualidade dos materiais de construção. Mostrou que tipo de material deve ser utilizado na construção civil para ter uma construção sólida, resistente às intempéries. Conhecimento aprendido desde a época que era um hábito contar e ouvir histórias. Um conhecimento inculcado às crianças, o objetivação do melhor.

Hoje importamos modelos de analises da gestão da qualidade, Quality Management, conceitos americanos e americanizados. Vem ocorrendo uma epidemia com uma febre de ISOs. Conceitos e modelos que buscam a Total Quality Management, a qualidade total dos processos administrativos, comerciais e industriais.

A mecanização da agricultura também caminha para um processo de produção com modelos de uniformidade. Produtos agrícolas de padrões uniformes com forma, peso e tamanho stadartizados, textura, sabor e padrão. Modelos alcançados com padronização de plantio e colheita, resultados de pesquisas genéticas e mecanização, desde a produção da semente à colheita do produto. O agricultor planta o que o mercado pede e o mercado paga o que lhe convém e agrada. E o agricultor só consegue vender aquilo que o mercado exige: o melhor dentro do seu próprio conceito. Vivemos a eterna posição de terceiro mundo, de dependência de produtos, de serviços e de conceitos, o subdesenvolvimento tecnológico e racional.

Enquanto a agricultura se padroniza, revivemos a época do santo do pau oco. No passado metais e pedras preciosas eram retirados do nosso território ocultos em estatuas de santos, ocas, confeccionadas para este objetivo. Hoje outro mineral precioso tem sido retirado do país, agora de forma legal, a água.

A água é utilizada no abastecimento e irrigação da agricultura em uma região onde reina a seca. Frutos são bem cultivados, são bem cuidados no seu manuseio e são exportados a países que não possuem grandes reservatórios de água potável.

E o “Sistema S” vai construindo e formando os novos personagens de um novo feudalismo, agora são empreendedores, microempresários e empresas individuais. O tempo do feudalismo vivido na Europa esta chegando agora no Brasil.

Usamos modelos estrangeiros de vocabulários importados, que mesmo traduzindo suas palavras, não entram no vocabulário nacional, não são assimiladas e nem utilizadas no dia a dia, dá-se preferência ao estrangeirismo. Análise da matriz SWOT ─ Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). Nacionalizando, seria uma analise FOFA, de Forças e Fraquezas, de Oportunidades e Ameaças.

Profissionais para mostrar uma importância e um destaque, utilizam-se do jargão internacional, justamente para mostrar que estão conectados e atualizados com as grandes descobertas. As chamadas poderosas ferramentas de gestão da qualidade.

Possuímos bagagem cultural, conhecimento e profissionais capacitados para criar modelos próprios, Como manuais MIRNAs (Modelos Indicadores de Resultados Norteados por Ações), e manuais MARINAs (Modelos Avançados para Resultados com Indicadores Norteados por Ações). As mulheres tem uma herança de conhecimento das bruxas, que com suas poções de elementos da terra criam e criavam soluções, e com suas vassouras de um lado para o outro voavam e espanam o indesejável.

Todos os modelos estão moldados na observação e nos resultados. O Brasil foi descoberto por uma elite dominante no século, mas nossos antecedentes naturais já estavam aqui radicados, cuidando, plantando e colhendo. Temos os conhecimentos de nossos antepassados, e a mulher esta mais ligada á terra do que o homem.

 

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Entre Natal e Parnamirim/RN ─  01/10/2013
 
 
 
Roberto Cardoso
(Maracajá)
 
 
 
 

 

 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

As estratégias do varejo


As estratégias do varejo

 
Comerciantes varejistas vêm passando maus momentos, mesmo com a diversificação de estoques e um mix de mercadorias oferecidas aos clientes. Segundo Astênio Araujo, consultor de empresas, a problemática no varejo foi uma previsão que ele mesmo fez, mas não desejava que acontecesse e vem acontecendo (Revista Ideias & Negócios, Natal/RN, Ano 3, N° 08). O mercado varejista tem passado dificuldades e busca soluções para adversidades. O varejo investiu em mix de mercadorias, aumentou seus estoques e não alcançou os resultados esperados.

Consultores e comerciantes perguntam-se onde estaria o erro. Existe erro? É possível identificar o erro? Fazendo uma análise tal como um médico, ele o médico vai investigar sinais e sintomas, não encontrando respostas vai pedir alguns exames simples. Não encontrando respostas pelos exames iniciais vai pedir exames mais específicos, até que a causa seja encontrada e procedimentos possam ser feitos. O médico a muito tempo já pratica com o paciente o modelo PDCA, seja na urgência ou na emergência, e na consulta ambulatorial, identificando causas e atacando os sintomas.

O mundo mudou, a internet e a globalização tende a tornar o mundo unificado e uniformizado, padronizado. A administração deixou de ser heurística para ser holística. Diversos fatores estão relacionados, desde o concorrente ao lado ao concorrente do outro lado do mundo, passando por uma cadeia logística de mercadorias e serviços. Novamente com um olhar médico, ter saúde é muito mais que não estar se sentindo mal. E a saúde de uma empresa vai pelo mesmo caminho, não é estar fora do vermelho.

Cada empresa precisa de uma engenharia de qualidade, que proporcione um Branding, um conjunto de ações para construir uma personalidade da empresa, e como um Home Care, um monitoramento in loco com ações e resultados, ações de planejamento, desenvolvimento de ideias, e controle das ideias e inovações implantadas com análises dos resultados obtidos, um PDCA contínuo, do planejamento á análise dos resultados.

Com um mundo globalizado, as pessoas tornam-se iguais e o que pode atrair novos clientes é ser diferenciado. Algo que o distinguir da mesmice.  Sempre existiram produtos piratas e contrabandeados, onde pessoas de menor poder aquisitivo despertam o desejo de ser tal como as pessoas que podem pagar por um produto de grife. O ato de pirataria populariza e vulgariza as marcas, que devem cada vez mais procurar uma diferenciação do popular, valorizando seu produto e seu nicho.

Não se trata de oferecer um mix maior de produtos, mas de fidelizar a clientela, tornando-a única e diferenciado-a dos demais consumidores. Uma clientela fidelizada consome mais e participa com opiniões de novos produtos e novas instalações. E um novo consumidor fidelizado procura não um produto, mas um conceito.

A globalização com o uso da internet acelerou os processos, não só de produção, mas de consumo também. Consequentemente o comerciante se vê obrigado a acelerar seus processos mercadológicos, a fim de acompanhar o ritmo desenfreado.

Revista IDEIAS

 
Entre Natal e Parnamirim/RN ─  22/08/2013
 
 
 
Roberto Cardoso
(Maracajá)
 
ESTRATEGISTA
 
 
023.1461.13
CMEC - Cadastro Municipal de Entidades Culturais
Fundação Cultural Capitania das Artes
FUNCARTE
Natal/RN
Cientista Social
Jornalista Científico
Reiki Master & Karuna Reiki Master
 
Colunista em Informática em Revista
 
Sócio Efetivo do IHGRN
(Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)
 
 
No período de julho/2013 a outubro/2013 estarei concorrendo ao PREMIO DESTAQUES DO MERCADO na categoria Colunista em Informática na publicação Informática em Revista.
 
Pela avaliação parcial estou em segundo lugar na categoria.
 
A votação poderá ser feita usando um e-mail por mês. Após a votação espere o retorno do e-mail para validação do voto. Só após a validação é que o voto é computado
 
 

 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Gestão da Qualidade e Qualidade da Gestão


Gestão da Qualidade
e
Qualidade da Gestão

 

A educação está em pauta e está nas ruas. A sociedade estudantil tem ido às ruas para cobrar um novo modelo educacional e político, uma política de educação, com maiores recursos financeiros e estruturais. Quando o país não vai bem, passa a ser a educação culpada de todos os erros e atropelos, o foco do problema está nas causas e nas faltas. Falta de investimento em estruturas e falta atualização dos professores, estruturas físicas e organizacionais. Começam as buscas de erros e acertos com a intenção de aprumar os rumos e descobrir um novo norteamento. Quem sabe uma mudança de paradigma. Afinar os motores do desenvolvimento, o estruturado fornecendo condições estruturantes.

O pensamento atual é cartesiano. A visão cartesiana exclui o mundo, define rumos e metas baseando-se em gráficos e números, e o mundo é exercido por pessoas, por atores sociais. Descartes intuiu e deduziu que pensava, mas não identificou o que pensava, se alguém pensa, logo pensa em alguém ou em alguma coisa, em algo, em um objetivo. Pensadores do segmento de gestão de pessoas (RH) vão mudando suas visões e teorias. Controles de pessoas e de recursos humanos vão se humanizando mais, definindo os colaboradores agora como pessoas e grupos lideráveis.

Um público seleto e otimista reuniu-se em um hotel da cidade de Natal/RN (08/07/13), para discutir e ouvir assuntos pertinentes à educação básica e profissional para o desenvolvimento do RN. O evento aconteceu em Praiamar Natal Hotel & Convention, onde autoridades e especialistas debateram pontos fortes e pontos fracos do tema central. As forças (Strenghts) e as fraquezas (Weaknesses), buscando e destacando as saídas e as opções, as oportunidades (Opportunities) e as ameaças (Threats), para o desenvolvimento do estado do RN. O evento aconteceu com uma linguagem simples e adequada ao público, evitando modismos e americanismos da gestão e da administração. Estiveram presentes representantes da esfera federal, estadual e municipal, exibindo planos e novos planos da educação superior e educação profissionalizante de segundo grau. Foi a oportunidade de dirigentes, coordenadores e professores ouvirem e discutirem entre si e com aqueles que representam os ambientes das salas de aulas.

O ponto culminante do evento foi a aula/palestra de Gabriel Chalita, personagem com um currículo de professor, escritor, advogado, jurista e Deputado, coberta pelo tema “Gestão e qualidade da educação básica”.

Em uma época que ganhos eram produzidos pela manutenção de dinheiro em bancos e aplicações financeiras a economia já foi criticada pelo uso da linguagem do economês que só os peritos na matéria compreendem. Hoje está no pódio a administração e a gestão da qualidade que se utilizam de nomenclaturas importadas causando um não entendimento a quem não pertence e não tem conhecimento da área e da causa. E qualidade começa dentro de casa, qualidade de vida e de alimentação.

O Brasil é um país originalmente descoberto e colonizado pela realeza europeia peninsular. Um país de dimensões continentais, mas ainda não perdeu sua posição de colônia perante o mundo, o modelo e a condição de dependência ainda estão no sangue do brasileiro. O modelo e a posição de dependente ficaram encravados, imbuídos na cultura. Viveu, vivemos de modelos tayloristas, fayolistas e fordistas. Nas faculdades, disciplinas da teoria da administração começam a partir da Revolução Industrial. Onde sequer é citado nomes brasileiros empreendedores como o Barão de Mauá que implantou a primeira estrada de ferro brasileira. O mundo voa em Boeings e Airbus, aviões americanos e europeus, mal nos lembramos de que o primeiro homem a voar com um mais pesado que o ar foi um brasileiro, que ainda jovem dirigia o carro da família e despertava interesses em assuntos aeronáuticos.

Como um dos exemplos em sua explanação, Gabriel Chalita em sua palestra citou o escritor Machado de Assis que de origem pobre ouvia histórias que sua mãe adotiva contava antes de dormir, histórias interrompidas pela narradora para que o fim pudesse ser contado no dia seguinte. As histórias ouvidas sem um fim proporcionaram a Machado de Assis imaginar uma diversidade de encerramentos e finalizações, proporcionando um ganho de imaginação e conhecimento, podendo imaginar diversos desfechos, que seriam desvendados no dia seguinte sem contudo, causar um ponto desmotivador por não ter idealizado o que realmente aconteceu, mas aumentou a gama de soluções a outras situações. Chalita ainda fez comentários sobre a obra e as ideias educacionais de Anísio Teixeira copiado pelo Chile e Paulo Freire adotado nos EUA, brasileiros desprezados por brasileiros, adotados por estrangeiros.

Ainda Chalita. Ele fez comentário interessante sobre um mestrando ou doutorando ser arguido pela sua banca de defesa e não ter uma resposta de imediato como pudessem desejar alguns membros da banca. Chalita entende que um mestrando ou doutorando que tenha estudado determinado assunto por um período de dois a quatro anos tenha um conhecimento profundo do determinado assunto muito maior do que a banca e que não possa, e não deva, ser duvidado de sua sabedoria por algum membro da banca de avaliação. Baseando-se na opinião de Chalita podemos transpor a ideia a um curso de graduação, onde o professor tem dois meses para preparar uma prova (com avaliações bimestrais), podendo consultar provas anteriores, anotações e livros, ao passo que um aluno só terá uma hora para responder a mesma prova sem direito a consulta. E ainda devera responder tal qual o professor ensinou. Não devendo, por exemplo, responder em uma prova que um dividido por dois é igual a seno de 30 ou que dois mais dois é igual a raiz quadrada de dezesseis. Há professores que não compreendem que seis é igual a meia dúzia. Hoje já não se aprende em uma faculdade, decora-se o que o professor falou.

As opiniões de Chalita remetem ao pensamento do sociólogo Pierre Bourdieu que escreveu um livro e disse que o mesmo era um livro para ser queimado (Homo academicus. 1984,1992 em Paris e 2011 em Florianópolis). Um livro expondo sua opinião sobre professores universitários que disputam títulos entre si para não perder suas posições, colocando obstáculos de informação e conhecimento para que outros não cheguem a seu lado para disputar uma cadeira ou posição. Distinguem-se hoje entre si, os professores, por portadores de títulos de especialistas, mestres e doutores. Um fato muito comum, podemos observar em seminários e congressos onde a cada apresentação oral o palestrante é apresentado com base em títulos adquiridos aqui e acolá, dando-se maior ênfase a títulos adquiridos em universidades e instituições estrangeiras. Uma nova classe vem surgindo e se posicionando recentemente no meio acadêmico, a de pós-doutores. Criando assim os mais uma classe de destaques, os símbolos do conhecimento específico.

Chalita demonstrou no evento e vem demonstrando em seus livros que é uma pessoa de conhecimento jurídico, ético, didático e religioso. Embora deva usar seus cientificismos cartesianos em seus trabalhos e suas tarefas, não esconde um olhar religioso em seus escritos. Aproveitando o gancho criado e deixado por Chalita vale lembrar aqui que a Igreja Católica divide os anos em três classes, anos A, anos B, e anos C. O ano de 2013 é um Ano C, consequentemente o ano de 2014 será Ano A, ou seja, um reinício, uma chance de renovar e recomeçar. As manifestações nas ruas já parecem demonstrar isto, algo vai mudar este ano (2013) e provavelmente algo vai recomeçar no próximo ano (2014). Que seja para melhor, com certeza será com os objetivos de Deus ou do Maestro oculto como diria Bourdieu. Tem um momento que a sociologia e a história não podem prever o próximo passo da sociedade, mas o mundo seguirá aos objetivos do Maestro oculto.

Hoje importamos modelos de gestão da qualidade (GQ), Quality Management, com conceitos americanos e americanizados, uma epidemia de certificações ISOs, invade nossas vidas e nossos comportamentos. Conceitos e modelos que buscam a Total Quality Management, a gestão da qualidade total (GQT), dos processos administrativos, comerciais e industriais, com as denominadas poderosas ferramentas de GQ.

O “Sistema S” vai construindo e formando os novos personagens de um novo feudalismo. Empreendedores, microempresários e empresas individuais, são os novos artesãos. A informática permite a realização de tarefas a distancia, em escritórios remotos.  

Modelos estrangeiros importados, que mesmo traduzindo suas palavras, não entram no vocabulário nacional, não são assimiladas e nem utilizadas no dia a dia, dá-se preferência ao estrangeirismo. Análise da matriz SWOT [1], ninguém diz que é uma análise da matriz FOFA [2], considerando fatores internos (que podem ser controlados) e fatores externos (que não podem ser controlados). FOFAs internas e externas, mas dá mais ênfase verbalizar dizer que fez uma análise SWOT. Um especialista tem que demonstrar seu capital de conhecimento, um capital adquirido e reconhecido por uma comunidade empresarial ou científica.

[1] SWOT - Origina-se das palavras inglesas: Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças).

[1] FOFA - Iniciais das palavras: forças, oportunidades, fraquezas e ameaças
 
O ensino a informação e o conhecimento são as bases do saber. Um bom ensino gera bons conhecimentos. Novos conhecimentos geram novos ensinos. O ser humano nasceu para aprender, não importando os meios. O estudo da psicologia já mostrou que acriança aprende por meios orais e anais. Aprende a perceber o mundo exterior a partir de suas sensações. O homem primitivo aprendeu com o ambiente a sua volta, observado e experimentando, analisando os resultados, os resultados daquilo que ingeriu. Os antigos aprenderam as funções das plantas pelos usos e abusos.

O momento político é propício, o momento astral também, ao desenvolvimento de um pensamento nacionalista e regional de gestão da qualidade. Sugiro o modelo denominado MIRNA (Modelos de Intenções e Realizações Norteadas por/pelas Ações). Uma ferramenta mestra e padrão que possa atender necessidades pessoais e particulares, bem como as necessidades comerciais e industriais.

O modelo MIRNA, um modelo que para desenvolver tarefas como: melhorar, identificar, restabelecer, nortear, e administrar. As Atividades: de metas, de índices, de recordes, de normas, e de atividades. MIRNA, modelos que identificam resultados ou resoluções nunca avistadas.

Antes de tomar uma decisão se faz necessário cercar-se de certezas e informações para ter mais propriedades e conhecimento para tomar a decisão acertada com menor risco de erro. Um roteiro de tomada de decisões é como um totem ou um altar onde podemos buscar orientações buscando a direção, o caminho a ser tomado.

As chamadas ferramentas de Gestão da Qualidade (GQ), tal como as estratégias de novos comportamentos em Programação Neurolinguística (PNL), estão baseadas em ações e procedimentos formadas por um conjunto de ações e normalmente denominadas por um conjunto de letras com sonoridade que proporcionem facilidade a compreensão, memorização da sequencia, e realização das tarefas.

Um novo modelo profissional vem surgindo, o Coaching, também importado. Um modelo americano com raízes na Grécia antiga. Um modelo baseado em PNL conhecimento e informação. É a vênia com o chapéu alheio, mas o mundo tem rumos ainda não compreendidos, só o tempo dirá, e terá respostas de uma nova mudança.  

A palavra MIRNA tem cinco letras, tem sonoridade, e a mesma quantidade de dedos que possuímos em uma mão dando condições e permitindo uma facilidade da contagem dos passos do processo. Tal como um dia provavelmente alguém ao contar ou vender a sua produção de milho.

Não tendo acesso ao conhecimento, desconhecendo o uso dos números por não saber contar, alguém juntou montes de milho com a quantidade de espigas equivalente aos dedos das mãos, dez. Pode ter feito um lote sobrepondo espigas com linhas de quatro, de três, de duas e de uma, em forma de pirâmide. Hoje ainda é comum usar o termo uma mão de milho que corresponde a cinquenta espigas, ou seja, os cinco dedos de uma mão que correspondem a cinco lotes de dez, totalizando cinquenta. Mesmo sem conhecer números ou letras alguém em algum momento utilizou o sistema numérico com base dez, usado até hoje. O conhecimento parte da prática, enquanto a academia teoriza com a justificativa do cientificismo.

Uma tarefa ou reunião já pode começar com um modelo MIRNA: Marcar, Informar, Reunir, Nortear e Atingir/alcançar. Marcar a data com antecedência; informar a pauta da reunião; reunir as pessoas certas; nortear o encaminhamento da reunião; atingir ou alcançar os objetivos.

 

 

 

Encaminhado ao Jornal Tribuna do Norte

 
Natal - Parnamirim/RN ─  12/07/2013
 
 
 
Roberto Cardoso
(Maracajá)
 
 
Cientista Social
Jornalista Científico
Reiki Master & Karuna Reiki Master
 
Sócio Efetivo do IHGRN
(Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)
 
 
No período de  julho/2013 a outubro/2013 estarei concorrendo ao PREMIO DESTAQUES DO MERCADO na categoria Colunista em Informática da publicação mensal Informática em Revista.
 
 
A votação poderá ser feita usando um e-mail por mês.
Após a votação espere o retorno do e-mail para validação do voto.
Só após a validação é que o voto é computado
 

 




[1] SWOT - Origina-se das palavras inglesas: Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças).
[2] FOFA - Iniciais das palavras: forças, oportunidades, fraquezas e ameaças

segunda-feira, 1 de julho de 2013

PREMIO INFORMATICA 2013


PREMIO INFORMATICA 2013

Roberto Cardoso

 

As votações já começaram e estou candidato na categoria "Colunista de Informática"

Vote no Prêmio Informática 2013 a partir de hoje. São 20 categorias. Acesse http://www.informaticaemrevista.com.br/premiacao.php

 

INFORMATICA PRIZE 2013

Roberto Cardoso

 

Voting has already begun and I am a candidate in the category "Computer Columnist"
Vote in Computing Award 2013 from today. There are 20 categories. Log in


 

INFORMATICA PREMIO 2013

Roberto Cardoso

 

La votación ya ha comenzado y yo soy un candidato en la categoría "Columnista Computer"
Voto en el Premio Computing 2013 a partir de hoy. Hay 20 categorías. iniciar la sesión