terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Gestão da Qualidade e Qualidade da Gestão


Gestão da Qualidade e Qualidade da Gestão

Gestão da Qualidade e Qualidade da Gestão (Parte 1)

A educação está em pauta e está nas ruas. No hemisfério norte, e mais comum em regiões estadunidenses é habito no local, denominar nomes femininos aos furacões. E um furacão social vem atravessando e ocorrendo pelas cidades brasileiras, sem respeitar bens e patrimônios, públicos ou privados, tal como intempéries que não distinguem pobres de ricos, e causam destruições por onde passam. As destruições deste furacão social podem ser morais e materiais, artificiais ou naturais. Os alicerces e a construção é que determinam a resistência da edificação. Educação é alicerce social, a edificação do homem e do cidadão, sem importar as classes e os gêneros. A educação vai de um simples conhecimento ao parlamento.

Há um movimento pelas ruas de Natal/RN que bem poderia ser denominado de MIRNA, motivado por irreverências e revoltas em Natal e adjacências, um Movimento dos Insatisfeitos e dos Revoltados de Natal e Adjacências. Uma irreverência vista, encarada e classificada por modelos de poder, modelos de dominação e modelos arcaicos ou tradicionais, navegar é preciso, e renovar também. O tempo dirá se MIRNA, o movimento e as manifestações, foram corretos e mostrará seus resultados, sejam eles positivos ou negativos, a uns e a outros, a uma minoria ou a uma minoria.

A sociedade estudantil tem ido às ruas para cobrar um transporte público e coletivo, digno e de valor acessível, dentre outras cobranças. Cobra de governos e autoridades parlamentares um novo modelo educacional e político. Uma nova política de educação, com maiores recursos financeiros e estruturais. Transporte faz parte de uma estrutura para chegar ás escolas, e tarifa de transporte a baixo custo é acessibilidade.

Quando o país não vai bem, passa a ser a educação culpada de todos os erros e atropelos, o foco do problema está nas causas, nos fatores estruturantes, e é ali que se deve investigar. Falta de investimento em estruturas e a falta de atualização dos professores, estruturas físicas e organizacionais. Começam as buscas de erros e acertos com a intenção de aprumar os rumos e descobrir um novo norteamento. Para fazer uma omelete é necessário quebrar os ovos e para reconstruir pode ser necessário demolir.

Movimentos são formados por grupos de mesmos interesses, e as informações também. A mídia repassa suas informações de acordo com interesses próprios ou de outrem, seja o controlador da mídia ou quem o pague para estar ou poder estar ali, cumprindo um papel denominado social, que é a divulgação dos acontecimentos. As manifestações começaram por estudantes, tiveram adesões de outras classes e da população no geral, o não participar nas ruas não significa não compartilhar das ideias.

Durante a cobertura dos atos acontecidos e acontecendo pelas ruas, a cobertura jornalística referencia os fatos, atribuindo a cenas e a atos, a manifestantes, a estudantes, a vândalos e outros adjetivos. E cada ouvinte, cada leitor ou telespectador faz as suas conclusões. Conclusões que podem diferenciar de acordo com o publico, de acordo com seus entendimentos, seus conhecimentos e suas opções. O conhecimento e as opiniões dependem de uma historia construída ao longo da vida.

Cada qual faz a gestão do seu conhecimento a partir dos seus critérios de qualidade. E
hoje o conhecimento, a informação e a sociedade encontram-se de uma a forma fluida,
misturam-se facilmente.
Texto

Gestão da Qualidade e Qualidade da Gestão (PARTE 7)

Publicado no Jornal Metropolitano
De 29 de novembro a 6 de dezembro de 2013
Parnamirim/RN

Gestão da Qualidade e Qualidade da Gestão (PARTE 8)

Publicado no Jornal Metropolitano
De 6 a 12 de dezembro de 2013
Parnamirim/RN

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